Escócia desconfina mas mantém uso de máscaras
A Escócia anunciou hoje que vai levantar na segunda-feira várias restrições em vigor devido à pandemia de covid-19 mas mantém o uso obrigatório de máscaras.
© Reuters
Mundo Covid-19
A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, disse que as máscaras são medidas de mitigação que vão ser necessárias "não apenas agora, mas provavelmente durante os próximos tempos" para reduzir o impacto da variante Delta.
A decisão contrasta com a do Governo de Boris Johnson em Inglaterra, que enfrenta críticas por deixar de obrigar por lei o uso de máscara em espaços públicos fechados, como lojas e transportes, passando esta a ser uma decisão individual ou das empresas.
Isto apesar de cientistas que aconselham o executivo terem alertado, num estudo publicado na segunda-feira, que o número de mortes vai possivelmente aumentar para 200 por dia e as hospitalizações para cerca de 1.000 por dia após o desconfinamento.
Nos últimos sete dias, entre 7 e 13 de julho, a média diária no Reino Unido foi de 30 mortes e 33.725 casos, o que corresponde a uma subida de 50% no número de mortes e de 26,6% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
A média diária de pessoas hospitalizadas foi de 462 entre 01 e 07 de julho, um aumento de 53,7% face aos sete dias anteriores.
Desde o início da pandemia, foram notificados 128.481 óbitos de covid-19 num total de 5.191.459 infeções confirmadas no Reino Unido.
Nas passadas 24 horas foram administradas 179.656 vacinas.
Desde dezembro foram inoculadas 45.978.017 pessoas, o que corresponde a 87,3% da população adulta, e 34.997.491 milhões de pessoas, ou 66,4% da população adulta, já tem a vacinação completa.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.044.816 mortos em todo o mundo, entre mais de 187,2 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.173 pessoas e foram registados 912.406 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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