O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China Zhao Lijian instou o Paquistão a "punir severamente" os responsáveis pelo ataque e a proteger a segurança do pessoal chinês no país.
As agências internacionais atualizaram o número de mortos de oito para 13, dos quais nove cidadaõs chineses, e há informação de que 28 chineses também ficaram feridos.
O veículo transportava engenheiros chineses, topógrafos e pessoal de manutenção mecânica que trabalhava na construção da barragem Dasu, na província de Khyber Pakhtunkhwa.
"A explosão ateou fogo no motor, arrastando o veículo para uma ravina", confirmou um funcionário do governo local, citado pela agência France Presse, sob a condição de anonimato, sem especificar a natureza da explosão.
Pessoal chinês é alvo de grupos terroristas e separatistas no país vizinho, devido à sua grande presença no território, como parte do projeto Corredor Económico China -- Paquistão.
O projeto multimilionário de infraestruturas, avaliado em 60.000 milhões de dólares, é financiado por Pequim, e envolve a construção de autoestradas, barragens, portos ou linhas ferroviárias no país vizinho.
O objetivo é construir uma rota comercial que ligará a cidade de Kasghar, na província de Xinjiang, no noroeste da China, ao porto paquistanês de Gwadar, no Baluchistão, fornecendo à China uma porta de entrada para o Mar Arábico.
Em abril passado, cinco pessoas morreram e 15 ficaram feridas durante um ataque com carro-bomba no estacionamento de um hotel de luxo na cidade de Quetta, no oeste do Paquistão, onde o embaixador chinês era esperado.
O embaixador chinês no Paquistão, Nong Rong, ainda não tinha chegado ao hotel quando ocorreu a explosão.
Em 2018, um grupo de insurgentes atacou o consulado chinês na cidade de Karachi, no sul do país. O ataque resultou na morte dos três agressores.
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