"O ensaio clínico tem com objetivo avaliar a eficácia da vacina Verocell contra as variantes de circulação local que representam preocupação e compreender a durabilidade da imunidade após a vacinação", indica-se na nota do Instituto Nacional de Saúde.
Segundo a entidade, as pesquisas também vão avaliar imunogenicidade da vacina em pessoas infetados pela sida, analisando a possibilidade de estender a vacinação para este grupo.
"Além disso, no âmbito deste estudo, será avaliado o potencial de coadministração da vacina Verocell com vacinas contra a gripe Influenza sazonal", acrescenta-se no documento.
Por outro lado, o ensaio clínico deverá também avaliar a "segurança e imunogenicidade de esquemas mistos de administração da Verocell e de outras vacinas", bem como a possibilidade de administração de duas vacinas na mesma pessoa.
O ensaio é realizado através da iniciativa de expansão e distribuição de vacinas contra a covid-19 em África, ECOVA, que integra o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique, o Instituto Internacional de Vacinas, o Centro Internacional para Pesquisa de Doenças Diarreicas no Bangladesh, a Universidade de Heidelberg, na Alemanha, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e a Universidade de Antananarivo, em Madagáscar.
Moçambique, que vive a terceira vaga da covid-19, regista um aumento do número de casos, mortes e internamentos, após uma redução registada entre março e maio.
Desde o anúncio do primeiro caso, em março do último ano, Moçambique conta com um total de 1.138 óbitos devido à covid-19 e 100.785 infeções, 76% das quais recuperadas, segundo as últimas atualizações.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.100.352 mortos em todo o mundo, entre mais de 190,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
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