Num comunicado, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa) salientou que "o Reino Unido, os Estados Unidos e a Roménia concluíram que o Irão é muito provavelmente o responsável por este incidente".
"Os Aliados continuam preocupados com as ações de desestabilização do Irão na região e apelam a Teerão para que respeite as suas obrigações internacionais", segundo o comunicado, assinado pelo porta-voz da NATO.
A organização destaca ainda que "e a liberdade de navegação é vital para os Aliados e deve ser mantida em conformidade com o direito internacional".
A UE, entretanto, deplorou o ataque, expressou as suas condolências pelas vítimas, um britânico e um romeno, e apelou a uma investigação independente exaustiva.
"Tais atos contrários à segurança e à liberdade de navegação na região são inaceitáveis", disse a porta-voz da Comissão Europeia Nabila Massrali, na conferência de imprensa do executivo comunitário.
"Todas as partes envolvidas devem evitar todas as ações que possam minar a paz e a estabilidade regional", referiu.
Na quinta-feira, o petroleiro 'Mercer Street', foi alvo de um ataque com 'drones' [aparelhos aéreos não tripulados] no mar Arábico, segundo os militares norte-americanos, que têm vários navios na região.
O ataque, que não foi reivindicado, deixou duas pessoas mortas - um britânico empregado pela empresa de segurança Ambrey, e um membro da tripulação romena, segundo o armador Zodiac Maritime, uma empresa internacional com sede em Londres, propriedade do israelita Eyal Ofer.
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