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Covid-19: Nova Iorque e grandes empresas dos EUA endurecem medidas

Nova Iorque tornou-se hoje na primeira grande cidade dos EUA a anunciar a exigência de prova de vacinação covid-19 em restaurantes, espetáculos e ginásios, uma medida justificada para combater a variante delta e os resistentes à vacina.

Covid-19: Nova Iorque e grandes empresas dos EUA endurecem medidas
Notícias ao Minuto

20:48 - 03/08/21 por Lusa

Mundo Covid-19

A medida vem juntar-se a uma crescente lista de governos estaduais e locais e de grandes empresas que adotaram duras medidas contra o surgimento da variante delta e que também pretendem contrariar os resistentes à vacinação.

A gigante agroalimentar Tyson Foods anunciou que vai exigir aos seus cerca de 120.000 empregados que se vacinem nos próximos três meses, tornando-se numa das maiores empresas de trabalhadores da linha da frente a adotar esta medida.

Em paralelo, cerca de 150.000 trabalhadores, sindicalizados nos três grandes fabricantes de veículos, têm de voltar a usar máscara nas instalações fabris a partir de quarta-feira.

"O objetivo consiste em convencer todos que chegou o momento. Se queremos deter a variante delta, chegou o momento. E isso significa vacinação a partir de agora", justificou Bill de Blasio, presidente da câmara municipal de Nova Iorque, ao anunciar as novas medias agressivas que vão entrar em vigor em meados de agosto.

No estado de Nova Iorque também vão passar a ser aceites certificados de vacinação como prova da inoculação.

Os casos de covid-19 nos Estados Unidos aumentaram seis vezes em julho, para uma média de 85.000 infeções diárias, um nível que não se registava desde meados de fevereiro. Nas duas últimas semanas as mortes também aumentaram diariamente de 254 para 386.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.234.618 mortos em todo o mundo, entre mais de 198,8 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.397 pessoas e foram registados 974.203 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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