África registou decréscimo de 1% em casos e mortes na última semana

O diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) disse hoje que o continente registou um decréscimo de 1% nos novos casos de Covid-19 e nos óbitos durante a última semana.

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Lusa
12/08/2021 12:42 ‧ 12/08/2021 por Lusa

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Covid-19

Adis Abeba, 12 ago 2021 (Lusa) - O diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) disse hoje que o continente registou um decréscimo de 1% nos novos casos de Covid-19 e nos óbitos durante a última semana.

"Entre 2 e 8 de agosto foram registados 270.250 novos casos em África, o que representa uma descida de 1% face à semana anterior, e o número de mortes diminuiu também 1%, de 6.466 para 6.385 em comparação com a semana entre 26 de julho e 1 de agosto", disse John Ngenkasong durante a conferência de imprensa semanal do África CDC.

A maior proporção de novos casos (46%) deu-se na África Austral, seguida da África do Norte, com 40%, com África do Sul, Marrocos, Tunísia, Botsuana e Líbia a apresentarem o maior número de novos casos.

Face à tendência registada nas últimas quatro semanas, o diretor do África CDC deu conta de uma descida de 1%, em média, durante cada uma destas quatro semanas, registando-se, ainda assim, uma subida de 31% na região ocidental e de 11% no norte do continente.

"Relativamente ao número de mortos nas últimas quatro semanas, regista-se um aumento de 62% na Etiópia, 56% na Nigéria e 30% no Quénia", apontou o responsável.

Até agora, o continente africano administrou 7,3 milhões de doses de vacinas, mas apenas 1,75% da população está completamente imunizada com as duas doses recomendadas pelas autoridades de saúde, o que levou Ngenkasong a admitir que "estamos longe, muito longe, do objetivo de chegar ao final do ano com 30% da população vacinada".

Questionado sobre se mantém o objetivo de ter 30% de pessoas vacinadas até final do ano e 60% até final de 2022, o responsável disse que sim e defendeu a necessidade de combater a relutância em tomar as vacinas.

"Espalhem factos, não medo; as vacinas são boas e temos de ganhar a guerra contra a relutância em ser vacinado, há muitos medos inventados sobre as vacinas, são enganadores e não fazem sentido, seria uma tragédia conseguirmos ter acesso às vacinas e não as administrarmos, a História julgar-nos-ia de forma muito negativa", avisou.

África registou 1.134 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, o que eleva o total de óbitos desde o início da pandemia para 179.986, e 33.113 novos infetados, de acordo com os dados oficiais mais recentes.

Segundo o África CDC, o número total de casos no continente é de 7.136.140 e o de recuperados é de 6.217.218, mais 11.150 nas últimas 24 horas.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A covid-19 provocou pelo menos 4.314.196 mortes em todo o mundo, entre mais de 203,9 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: AO MINUTO: Adolescentes serão vacinados com a Pfizer; Recorde na Rússia

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