A Dinamarca vai eliminar amanhã, sábado, as máscaras nos transportes públicos. Eram os últimos locais onde ainda era obrigatório o seu uso.
As máscaras já não eram obrigatórias como regra geral em ambientes fechados há dois meses - ao ar livre nunca foram, como no resto dos países nórdicos - exceto ao entrar e sair dos transportes públicos ou quando se viajava de pé.
“Agora estamos numa situação diferente, com grande parte da população já vacinada, e voltamos a um dia a dia mais normal. Isso também significa que nos despedimos das máscaras nos autocarros, comboios e metros", disse esta sexta-feira o Ministro dos Transportes, Benny Engelbrecht, citado pela agência Efe.
O único local onde o uso de máscara continuará a ser obrigatório será nos aeroportos, pois lá são seguidas normas internacionais.
O fim das máscaras nos transportes públicos estava previsto para 1 de setembro, mas foi antecipado após as autoridades dinamarquesas eliminarem a exigência de distanciamento social há alguns dias, o que permitirá que teatros e cinemas voltem à sua capacidade de lugares completa.
Recorde-se que a Dinamarca manteve a pandemia sob controlo nos últimos meses, graças a uma estratégia de testes, rastreamento e sequenciamento gratuitos, que permitiu iniciar uma desaceleração em abril ligada em parte ao uso do certificado que demonstra que está vacinado, tem teste negativo ou está imune. Esse passaporte ainda é necessário, por exemplo, para entrar em restaurantes ou bares, bem como em estádios de futebol, que no entanto já podem usar sua capacidade total também.
As discotecas, fechadas há mais de um ano, devem reabrir no início do próximo mês e as últimas restrições, incluindo o certificado, deverão ser suspensas um mês depois.
A Dinamarca é um dos países menos afetados da Europa, com 2.556 mortes por coronavírus e uma taxa de mortalidade de 43,93 por 100 mil habitantes.
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