Jornais iranianos criticam reação militar dos EUA ao 11 de setembro
Vários jornais ultraconservadores iranianos criticaram hoje as intervenções militares norte-americanas lançadas em retaliação aos ataques de 11 de setembro, na data em que se lembra o seu vigésimo aniversário.
© Lusa
Mundo 11 de Setembro
Num editorial publicado sob o título "o começo do fim dos Estados Unidos", o Hamshahri (jornal diário ultraconservador de Teerão), escreve que Washington seguiu "uma trajetória errada".
"O erro de apreciação dos Estados Unidos é ter acreditado poderiam lutar contra este novo inimigo (Al-Qaida) com armas e operações militares, enquanto esta nebulosa organização terrorista beneficiava de um terreno fértil, intelectual e economicamente favorável no Paquistão, no Afeganistão, assim como no Iraque e na Síria".
"A posição política, a influência internacional e mesmo o poder militar dos Estados Unidos foram seriamente minados. Este país está em declínio e Biden não foi capaz de detê-lo", acrescenta o editorial hoje divulgado.
Outro jornal iraniano, Keyhan (ultraconservador), escreve que, "depois de 20 anos de guerra, derramamento de sangue, o massacre de centenas de milhares de pessoas no Iraque e no Afeganistão e a destruição desses países, os Estados nidos não recuperaram a sua segurança".
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