A autoridade sanitária do Brasil mandou recolher 25 lotes da vacina CoronaVac, que tinham sido interditados de forma preventiva no início de setembro. Ao todo, estes lotes continham mais de 12 milhões de doses.
No início do mês foi ordenado que não fossem distribuídas nem administradas por terem sido engarrafadas num laboratório não autorizado a fazê-lo.
Agora, numa resolução publicada esta quarta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) brasileira informa que tomou a decisão definitiva de suspender estes 25 lotes, depois de verificar que não foram engarrafados de acordo com os padrões exigidos.
No documento, a Anvisa informa que "desde a interdição cautelar, a Anvisa avaliou todos os documentos encaminhados pelo Instituto Butantan (IB), de entre os quais os emitidos pela autoridade sanitária chinesa. Os documentos encaminhados consistiram em formulários de não conformidades que reforçaram as preocupações da Agência quanto às práticas assépticas e à rastreabilidade dos lotes".
Recorde-se que a vacina CoronaVac é produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto brasileiro Butantan.
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