Covid-19. Voos continuam restringidos na Venezuela

As ligações aéreas comerciais de passageiros continuam restringidas na Venezuela, com as autoridades locais a voltarem a apelar hoje às companhias aéreas e agentes de viagem a não vender bilhetes para rotas não autorizadas.

Notícia

© Getty Images

Lusa
22/09/2021 15:59 ‧ 22/09/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

"Apelamos aos operadores aéreos e às agências de viagem a não comercializar bilhetes para rotas distintas às aprovadas pelo Executivo Nacional. Também aos cidadãos em geral a não adquirir bilhetes de avião para rotas distintas às autorizadas", explica um comunicado emitido pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) da Venezuela.

O INAC começa por explicar que "continuam as restrições às operações da aviação comercial, aviação geral e privada, desde e para a Venezuela" e justifica a medida com o cumprimento das diretrizes do governo, para "garantir a saúde dos cidadãos que residem no país, através de políticas que permitam atenuar os efeitos (locais) gerados pela pandemia da covid-19".

Segundo o INAC "de maneira excecional, são autorizadas as operações aéreas comerciais para o transporte de passageiros, carga e correio, entre a Venezuela e os países irmãos da Turquia, México, Panamá, República Dominicana, Bolívia e Rússia".

A imprensa venezuelana, dá conta de que dois aviões da companhia aérea portuguesa TAP estiveram terça-feira no Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía, o principal do país, no estado venezuelano de La Guaira, 25 quilómetros a norte de Caracas.

Segundo o portal web Banca e Negócios houve uma reunião entre representantes da TAP e a administração do INAC "em função de negociar as condições para que a empresa volte a operar para o país (Venezuela)".

O portal afirma ainda que a TAP espera retomar os voos entre Lisboa e Caracas no próximo mês de dezembro, com uma operação aérea semanal, estando à espera de que as autoridades venezuelanas autorizem essa ligação.

"Apesar de que, segundo os dados oficiais, a pandemia da covid-19 não parecer estar fora de controlo na Venezuela, o Governo tem mantido uma política restritiva na autorização de operações aeronáuticas (...) apenas duas companhias aéreas estrangeiras podem operar no país, a Turkish Airlines e a Copa Airlines", explica o Banca e Negócios.

A restrição às operações aéreas na Venezuela começou em 12 de março de 2020, primeiro com os voos provenientes da Europa e da Colômbia, e depois a nível global.

Pouco depois foram também restringidos os voos nacionais, com o propósito de travar a pandemia de covid-19 no país.

Em junho de 2021 o INAC emitiu um comunicado a autorizar as operações aéreas para "os países irmãos" de Turquia, México, Bolívia, Panamá, Rússia e República Dominicana e mais tarde algumas operações comerciais entre aeroportos venezuelanos, durante as semanas de flexibilização da quarentena.

Desde março de 2020 que a Venezuela está em quarentena preventiva e atualmente tem um sistema de sete dias de flexibilização, seguidos de sete dias de confinamento rigoroso.

O país contabilizou 4.329 mortes e 357.322 casos de covid-19, desde o início da pandemia, de acordo com dados oficiais.

A covid-19 provocou pelo menos 4.696.559 mortes em todo o mundo, entre mais de 229,01 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

Leia Também: Banco da Venezuela diz que foi alvo de ataque terrorista

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas