O secretário para a Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, disse que a data precisa será conhecida "muito em breve", quer para as viagens por via terrestre e marítima, quer para as viagens internacionais por avião, de acordo com um comunicado oficial.
Em março do ano passado, os Estados Unidos, o país mais atingido no mundo pela covid-19 em número de mortos e casos, fecharam as fronteiras a milhões de visitantes oriundos da União Europeia (UE), Reino Unido e China, posteriormente da Índia e do Brasil e também a quem entrava por via terrestre do México e do Canadá.
A abertura das fronteiras vai ter duas fases. Inicialmente, as vacinas serão obrigatórias para viagens não essenciais, como turismo ou visitas a familiares, mas esta obrigação não será aplicada às viagens consideradas essenciais, que foram sempre autorizadas.
Depois, a partir de "início de janeiro", todos os viajantes, independentemente do motivo da deslocação, terão de estar totalmente vacinados.
Os centros de prevenção e controlo de doenças norte-americanos indicaram já às companhias aéreas que "todas as vacinas aprovadas pela agência reguladora de medicamentos norte-americana (FDA) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) serão aceites para as viagens de avião".
A covid-19 provocou pelo menos 4.853.570 mortes em todo o mundo, entre mais de 238,15 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.056 pessoas e foram contabilizados 1.076.358 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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