"Cerca das 23:34 (21:34 em Lisboa), o inimigo israelita realizou uma agressão aérea (...) na região de Palmira, visando uma torre de comunicações e vários alvos nos arredores", tinha noticiado antes a agência oficial SANA, citando uma fonte militar.
Segundo o OSDH, sediado no Reino Unido e com uma vasta rede de fontes na Síria, o ataque teve como alvo várias posições iranianas nos arredores de uma base aérea designada de T4, entre as quais uma torre de comunicações.
O observatório referiu que o ataque matou um soldado sírio e três combatentes pró-iranianos, cuja nacionalidade ainda não tinha sido identificada, e feriu sete outras pessoas, incluindo três soldados sírios, segundo a agência France-Presse.
A SANA deu conta de um soldado morto e de três outros feridos.
Num raro reconhecimento de que as suas posições foram atacadas, grupos apoiados pelo Irão na Síria prometeram retaliar, indicando que terão "uma resposta dura" a dar aos ataques israelitas em Palmira, de acordo com a agência noticiosa norte-americana Associated Press.
Os grupos também responsabilizaram os Estados Unidos pelos ataques, que terão tido origem em Tanf (sudeste da Síria), onde Washington tem um pequeno posto avançado, adiantando que atingiram centros de jovens e causaram várias vítimas entre mortos e feridos, sem precisar.
Este ataque ocorreu cinco dias depois de os meios de comunicação sírios terem noticiado que ataques israelitas na província de Homs, na zona oeste da Síria, tinham ferido seis soldados. O OSDH indicou que foram mortos dois combatentes pró-Irão.
Desde o início da guerra na Síria em 2011, Israel tem realizado centenas de ataques contra alvos militares ligados ao Irão no país árabe, uma vez que vê o entrincheiramento iraniano na vizinhança como uma ameaça.
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