Macau avança para testagem intensiva de 50 mil pessoas em menos de 24h

Macau anunciou hoje um plano de testagem intensivo que vai abranger cerca de 50 mil pessoas em menos de 24 horas para "detetar qualquer caso oculto" de covid-19 na cidade.

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Lusa
16/10/2021 16:04 ‧ 16/10/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

A testagem agendada para este domingo tem como alvo "zonas-chave" associadas à residência de alguns dos mais recentes casos detetados.

Com esta medida, as autoridades disseram hoje, em conferência de imprensa, esperar que a província de Guagdong alivie as restrições fronteiriças.

Os espaços culturais, desportivos e de diversão em Macau, encerrados desde 06 de outubro para evitar a transmissão comunitária da covid-19, podem reabrir na terça-feira, foi também hoje anunciado.

Num despacho publicado no Boletim Oficial, o chefe do executivo, Ho Iat Seng, decretou que a partir das 00:00 de terça-feira (17:00 de segunda-feira em Lisboa) é levantada a medida especial de encerramento de alguns recintos de entretenimento.

Esta decisão vem pôr fim ao encerramento, em vigor desde as 00:00 de 06 de agosto (17:00 de 05 de agosto em Lisboa), de "cinemas, teatros, parques de diversão em recintos fechados, salas de máquinas de diversão e jogos em vídeo, cibercafés, salas de jogos de bilhar e de 'bowling', estabelecimentos de saunas e de massagens, salões de beleza, ginásios de musculação, estabelecimentos de 'health club' e 'karaoke', bares, 'night-clubs', discotecas, salas de dança e cabaret".

A medida de resposta a um possível risco de surto comunitário de covid-19 no território foi tomada na sequência da imposição do estado de prevenção imediata, em 25 de setembro, depois de a doença ter sido diagnosticada num residente de Macau oriundo da Turquia e em vários casos relacionados, em trabalhadores locais. O estado de prevenção imediata terminou na sexta-feira.

Desde o início da pandemia, Macau registou 77 casos de covid-19.

A campanha de vacinação, voluntária, gratuita, e com a possibilidade de escolha entre duas vacinas, a Sinopharm e a BioNTech/Pfizer, arrancou em fevereiro, mas pouco mais de metade da população quis ser vacinada, ate agora.

A covid-19 provocou pelo menos 4.878.719 mortes em todo o mundo, entre mais de 239 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Leia Também: Macau anuncia reabertura de espaços de entretenimento na terça-feira

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