Mais de 40 mil pessoas protestaram contra passe sanitário em França

O Ministério do Interior francês diz que já mais de 40 mil pessoas se manifestaram contra o passaporte sanitário, tendo sido registadas 171 ações de protesto em todo o país pelo 14.º sábado consecutivo de mobilização.

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© Denis Thaust/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Lusa
16/10/2021 22:24 ‧ 16/10/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

No sábado passado, foram cerca de 45 mil os manifestantes em todo o país, segundo as autoridades francesas, e mais de 67 mil, segundo o movimento Le Nombre Jaune, que posteriormente divulgou a sua própria contagem.

A adesão a essas manifestações tem vindo a diminuir há várias semanas, dizem as autoridades francesas.

Em 25 de setembro, 60.000 pessoas protestaram contra o passaporte sanitário imposto pelo Governo francês para conter a pandemia de covid-19, segundo relatório das autoridades.

Em Paris, apenas 5.000 pessoas protestaram hoje, em quatro manifestações diferentes, de acordo com o Governo francês.

Em Lyon, uma manifestação reuniu cerca de 400 pessoas, segundo a autarquia e cinco pessoas foram detidas em outros protestos em França, incluindo três em Paris.

O projeto de lei que prorroga até 31 de julho a possível utilização do passaporte sanitário foi aprovado na quarta-feira em Conselho de Ministros.

O passaporte sanitário será "retirado logo que possível", disse o porta-voz do Governo, Gabriel Attal, no final do Conselho de Ministros.

O passaporte sanitário passou a ser obrigatório em França, em 21 de julho, em locais que acolham mais de 50 pessoas, antes de ser aplicado a hospitais, bares e restaurantes, tendo sido depois estendido, em 30 de agosto, aos 1,8 milhão de funcionários em contacto com público e, no final de setembro, para jovens de 12 a 17 anos.

A covid-19 provocou mais de 4,8 milhões de mortes em todo o mundo, entre mais de 239 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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