Na sua página oficial na rede social Facebook, o Estado-Maior das Forças Armadas líbias não avançou muitos pormenores, limitando-se a dar conta da detenção de "vários membros" do grupo EI, "incluindo um destacado cidadão líbio que combateu no conflito na Síria".
O líder das Forças de Luta Antiterrorista, o general de divisão Mohamed al-Zein, precisou que a operação, ainda em curso, vai prosseguir para tentar capturar outros 'jihadistas' que conseguiram escapar.
"Os serviços de luta antiterrorismo atacarão com 'mão de ferro' todos os locais que abriguem terroristas em território líbio", declarou al-Zein, que considerou a operação realizada entre sábado e hoje "um sucesso".
As regiões do sul e do noroeste da Líbia têm contado com uma forte presença de grupos de contrabandistas dedicados ao tráfico de armas, de combustível e de seres humanos, bem como de organizações radicais armadas ligadas ao grupo Estado Islâmico.
A Líbia é um Estado falido, vítima do caos e da guerra civil desde que, em 2011, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) contribuiu para o triunfo de diferentes grupos rebeldes sobre a ditadura de Muammar Kadhafi.
Em março passado, e após 10 anos de conflito, as partes até então beligerantes formaram um Governo Nacional de Unidade (GNU), escolhido pelo Fórum para o Diálogo Político na Líbia (FDPL), um órgão não eleito criado pela ONU e que tem por missão unificar o país, manter o cessar-fogo e organizar eleições legislativas.
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