Nas últimas 24 horas, foram identificados 40.993 novos casos nas 85 regiões do país, um novo recorde desde o início da pandemia, segundo dados divulgados hoje pelo centro operacional de combate ao à covid-19, citados pela agência espanhola Efe.
O maior número de casos novos foi observado na capital, com 7.603 infeções, seguida de São Petersburgo (3.597) e da região de Moscovo (2.737)
Os quase 41.000 novos casos elevam para 978.242 o número de infeções registadas em outubro, referem os dados. Desde o início da pandemia, a Rússia registou 8.513.790 casos de covid-19, tornando-se o quinto país do mundo com o maior número de casos, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido.
De acordo com os dados, 1.158 pessoas morreram vítimas de covid-19 nas últimas 24 horas, dos quais 94 em Moscovo, 82 em São Petersburgo e 43 na região de Moscovo.
Até agora, morreram 238.538 pessoas na Rússia vítimas desta doença, embora as estatísticas oficiais sobre o excesso de mortes dobrem esse número, e 7.358.539 doentes recuperaram.
As autoridades russas atribuem o aumento acentuado das novas infeções à agressividade da variante delta, à falta de cumprimento rigoroso das regras sanitárias por parte de muitos russos e, sobretudo, à baixa taxa de vacinação no país.
O país, que foi pioneiro em registar sua própria vacina contra a covid-19, tem 50.960.796 cidadãos com a vacinação completa, o que coloca a imunidade coletiva em apenas 46,8%.
O ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, afirmou no sábado que o número de pessoas vacinadas praticamente quadruplicou na última semana e meia.
Em Moscovo, onde a semana de férias pagas começou no dia 28, o índice de vacinação aumentou, disse o presidente da câmara desta cidade, Sergei Sobianin, à primeira emissora pública de televisão.
"Vemos que as vacinações foram retomadas ativamente. O seu volume aumentou quatro a cinco vezes em relação ao final de agosto", afirmou Sergei Sobianin.
A covid-19 provocou pelo menos 4.979.103 mortes em todo o mundo, entre mais de 245,47 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
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