Glasglow. Acordo reforça objetivo de limitar aquecimento a 1,5 graus

Nações Unidas já publicaram um rascunho do acordo que deverá ser alcançado até sexta-feira na Cimeira do Clima. Texto "expressa o alarme e a preocupação de que as atividades humanas tenham causado cerca de 1,1 graus Celsius de aquecimento global até o momento".

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Notícias ao Minuto
10/11/2021 09:57 ‧ 10/11/2021 por Notícias ao Minuto

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COP26

Já foi publicado um rascunho daquele que será o acordo de Glasglow resultante da Cimeira do Clima. O documento não é definitivo, mas deverá estar pronto até sexta-feira, e reforça o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius. 

O texto incluído no rascunho apela a que os países robusteçam as medidas para travar o aquecimento global e as apliquem até 2022 e "expressa o alarme e a preocupação de que as atividades humanas tenham causado cerca de 1,1 graus Celsius de aquecimento global até o momento". 

Este poderá ser um primeiro passo para obrigar os países a serem mais ambiciosos em reduzir o efeito estufa.

Para apelar ao cumprimento destes objetivos, o rascunho fala em  "incentivos" e "reconhecimentos" em torno dos cortes de emissões.

O documento reconhece que limitar o aquecimento global a 1,5º graus até 2100 requer "reduções rápidas, profundas e sustentadas nas emissões globais de gases de efeito estufa", avança a CNN.

Apela ainda a que os países “revisitem e fortaleçam as metas de 2030 nos seus contributos nacionais determinados, o que é necessário para se alinharem com o objetivo da temperatura até ao fim de 2022 do Acordo de Paris”, mas não indica acordos específicos sobre os três objetivos principais que a ONU estabeleceu para as negociações sobre o clima.

O texto pede também aos países que "acelerem a eliminação do carvão e dos subsídios aos combustíveis fósseis", mas não faz nenhuma referência explícita ao fim do uso de petróleo e gás.

O projeto também reconhece "com pesar" que os países não cumpriram sua promessa de fornecer 100 mil milhões de dólares por ano em ajuda financeira até 2020 para ajudar as nações pobres com o aquecimento global.

O que quer que saia da reunião em Glasgow tem que ser aprovado por unanimidade por quase 200 nações representadas nas negociações.

Decisores políticos e milhares de especialistas e ativistas reúnem-se até sexta-feira na COP26 para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030 e aumentar o financiamento para ajudar países afetados a enfrentar a crise climática.

A COP26 decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.

Leia Também: COP26: Organizações portuguesas pouco otimistas com rumo de negociações

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