As novas medidas devem ser anunciadas numa conferência de imprensa na sexta-feira pelo primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, e irão somar-se às que entraram em vigor no último fim de semana.
Já em vigor estão o regresso do distanciamento social entre pessoas, para 1,5 metros em espaços públicos, ou o uso do passe sanitário em locais como ginásios, museus, hotéis e eventos.
Segundo adiantou o jornal De Telegraaf, o executivo neerlandês pretende tornar obrigatório o certificado digital no acesso a jardins zoológicos ou parques temáticos, impor o encerramento antecipado de bares e restaurantes, que atualmente têm de encerrar à meia-noite, e que os clientes estejam sentados.
A equipa de assessoria governamental reuniu-se na quarta-feira para definir as medidas a recomendar ao Governo, sendo que o executivo irá reunir-se na quinta-feira de manhã para acertar as restrições a adotar.
O ministro da Saúde neerlandês, Hugo de Jonge, solicitou ainda que o conselho de saúde emita uma recomendação urgente sobre a necessidade de reforço da vacina de covid-19 para as pessoas que receberam a dose única da Janssen, após estudos terem demonstrado que a imunidade se perde mais rapidamente do que com outras vacinas.
Os Países Baixos vão oferecer o reforço da vacina contra a covid-19 a pessoas com mais de 80 anos a partir de dezembro, seguindo-se depois as pessoas com mais de 60 anos e os profissionais de saúde que tenham contacto direto com doentes.
Segundo dados oficiais, 82,4% da população com mais de 12 anos tem já a vacinação completa e 85,9% já tomou pelo menos uma dose.
Estima-se que cerca de 13% dos cidadãos não pretendem ser vacinados neste momento.
Os últimos dados das autoridades de saúde, hoje divulgados, apontam para 12.713 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, mais 1.380 do que na terça-feira, um número semelhante ao registado em dezembro de 2020.
Há ainda mais 25 mortes por covid-19 a assinalar nas últimas 24 horas.
A covid-19 provocou pelo menos 5.062.911 mortes em todo o mundo, entre mais de 250,81 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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