Espanha dá luz verde a extradição de chefe de segurança de Chávez
A Audiencia Nacional de Espanha decidiu hoje extraditar o antigo chefe de segurança do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez [na imagem] para os EUA, onde é acusado de branqueamento de dinheiro e de pertencer a uma organização criminosa.
© Reuters
Mundo Venezuela
De acordo com o pedido de extradição dos EUA, o antigo chefe de segurança do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez, Adrián Velásquez, terá recebido subornos juntamente com a sua esposa, Claudia Díaz, antiga tesoureira da Venezuela, do homem de negócios Raúl Gorrín.
Em troca do dinheiro, Díaz alegadamente garantiu a Gorrín os direitos de trocar mais de mil milhões de dólares em moedas estrangeiras nos EUA em nome do Governo venezuelano entre 2011 e 2017.
Os procuradores norte-americanos dizem que estas operações lhes proporcionaram lucros de centenas de milhões de dólares, que foram para Velásquez e Díaz e funcionários próximos de Chávez.
O casal transferiu alegadamente os bens de paraísos fiscais nas Caraíbas para cofres no Liechtenstein, onde guardaram o dinheiro em barras de ouro.
A extradição de Díaz de Espanha para os EUA foi aprovada em outubro.
O casal desfrutou de uma rápida ascensão no Governo de Chávez.
Díaz, que inicialmente trabalhou como enfermeira para Chávez, acabou por se tornar a tesoureira nacional da Venezuela e Velásquez, um capitão do exército, tornou-se o chefe da segurança de Chávez.
Velásquez e Díaz receberam recentemente a nacionalidade espanhola, mas a Audiencia Nacional de Espanha decidiu que isso não podia parar o processo de extradição.
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