Os funcionários, reunidos no centro nacional de gestão de crise, nos arredores de Jerusalém, realizaram um exercício de simulação em que tiveram de enfrentar vários cenários como a triagem massiva e o reforço de campanhas de vacinação, a implementação de recolher obrigatório ou o encerramento do aeroporto internacional Ben-Gurion.
"Israel está seguro e protegido (contra a covid-19). Para manter esta situação e a normalidade no dia-a-dia devemos continuar a monitorizar a situação e a prepararmo-nos para qualquer cenário", disse Bennett, num comunicado.
Com taxas de novas infeções, casos ativos e hospitalizações a descer nas últimas semanas, Israel parece ter conseguido travar a sua quarta vaga de covid-19, mas as autoridades não descartam o risco de uma quinta vaga, durante o inverno.
Mais de 5,7 milhões de israelitas - cerca de 80% dos adultos deste país com mais de nove milhões de pessoas - receberam duas doses da vacina Pfizer e mais de quatro milhões receberam a terceira dose, de acordo com o Ministério da Saúde.
O conselho consultivo do Ministério da Saúde recomendou, na quarta-feira à noite, estender a vacinação às crianças de 5 a 11 anos e o primeiro-ministro disse hoje estar aberto a esta medida, apesar de o Governo não ter transmitido qualquer diretiva.
"Não há motivo para deixar os nossos filhos desamparados. Nenhuma criança deve ser contaminada ou contaminar outras pessoas (...) Peço aos pais que vacinem os seus filhos", disse Bennett, num vídeo hoje divulgado pelo seu gabinete.
A covid-19 provocou pelo menos 5.071.273 mortes em todo o mundo, entre mais de 251,37 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 na China e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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