"Espanha e Brasil partilham laços fortes", disse Sánchez no Twitter, acrescentando que conversou com Luiz Inácio Lula da Silva sobre "a pandemia, as mudanças climáticas e a recuperação económica".
A publicação na conta oficial do presidente do Governo espanhol mostrava ainda duas fotografias de Sánchez e Lula da Silva juntos.
O ex-presidente brasileiro (2003-2010) chegou a Madrid nesta quinta-feira após passar por Paris, onde foi recebido pelo Presidente francês, Emmanuel Macron.
Também esteve em Bruxelas e em Berlim, onde se encontrou com o provável futuro chanceler social-democrata da Alemanha, Olaf Scholz.
A deslocação à Europa não incluiu Portugal.
"Importante diálogo com o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) hoje em Madrid. Falámos sobre a integração europeia e da América Latina, além da importância das relações Brasil Espanha", escreveu Lula da Silva na rede social Twitter, juntamente com uma foto do encontro com o primeiro-ministro espanhol.
"Também conversámos sobre nossas experiências na construção de políticas públicas de combate à desigualdade. E dividimos a preocupação com o tema das mudanças climáticas e a importância da solidariedade entre as democracias no enfrentamento ao avanço da extrema direita", acrescentou o ex-presidente brasileiro.
Favorito nas sondagens para a eleição presidencial do Brasil em 2022, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT), de 76 anos, disse no mês passado que não tomaria uma decisão final sobre a sua candidatura até ao início do próximo ano.
Lula da Silva, porém, garantiu na segunda-feira em Bruxelas estar pronto para ficar cara a cara com o atual Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, num clima de forte polarização política na primeira economia sul-americana.
Nesta viagem pela Europa, o ex-presidente brasileiro atacou Jair Bolsonaro, criticando a sua gestão da pandemia e os incêndios na Amazónia. Em particular, descreveu o atual Presidente do Brasil como uma pessoa que não pensa em nada.
Lula da Silva poderá candidatar-se a um terceiro mandato após a retirada, pelo Supremo Tribunal Federal, em março, das condenações por corrupção pelas quais havia cumprido 18 meses de prisão, de abril de 2018 a novembro de 2019.
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