Esta terça-feira, reuniram-se os ministros dos negócios estrangeiros da NATO para discutir respostas para que a Rússia reduza a escalada de militarização na fronteira com a Ucrânia. A NATO diz-se solidária com a Ucrânia.
Em Riga, na Letónia, onde ministros dos negócios estrangeiros da NATO se reuniram, o secretário-geral Jens Stoltenberg, disse que o aumento de tropas russas e equipamento militar perto da fronteira com a Ucrânia "não foi provocado e não foi explicado", disse em comunicado.
Met President Egils Levits @valstsgriba to address current security challenges as #Latvia hosts #NATO Foreign Ministers' Meeting. We discussed the border situation w/ Belarus & the Russian build-up in & around #Ukraine. Russia must be transparent, reduce tensions & de-escalate. pic.twitter.com/whDPlB4ry1
— Jens Stoltenberg (@jensstoltenberg) November 29, 2021
"Vemos o aumento da presença militar russoa vemos armaduras pesadas, drones e tropas prontas para o combate", acrescentou.
“A Rússia precisa ser transparente e precisa reduzir as tensões e desacelerar”, apontou ainda.
O responsável ressaltou ainda que, embora a Ucrânia não seja um aliado da NATO e, portanto, não se enquadre no Artigo 5 para Defesa Coletiva, é "um parceiro altamente valorizado" pelos estados membros.
"Oferecemos apoio, apoio político e prático. Os aliados fornecem treino, capacitação, equipamento e estou absolutamente certo de que os aliados se comprometerão novamente e reafirmarão o seu forte apoio à Ucrânia também durante a reunião de hoje", disse.
Veja aqui o discurso de abertura deste encontro com o mote "Perspetivas da NATO para 2030 e para o futuro''.
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— Jens Stoltenberg (@jensstoltenberg) November 30, 2021
Keynote speech at ''NATO’s outlook towards 2030 and beyond'' conference in Riga 🇱🇻#NATO #StrategicConcept
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