De acordo com a agência France-Presse, o juiz de instrução do processo acatou a recomendação do Ministério Público, feita em outubro passado, para que o caso fosse arquivado.
A atriz Sand Van Roy apresentou queixa contra Luc Besson, acusando-o de violação, em 2018, e de agressão sexuais, cometidas durante dois anos de relação profissional com o cineasta francês.
A decisão de arquivamento do processo, hoje anunciada, decorre de uma investigação que incluiu audiências com várias pessoas, entre as quais a atriz Maiwenn, ex-mulher de Luc Besson, e a atriz Anne Parillaud, com quem também viveu.
A procuradoria parisiense já tinha decidido, em 2019, arquivar a acusação por impossibilidade de "caracterizar a infração denunciada em todos os seus elementos constitutivos", mas a atriz Sand Van Roy avançou depois para tribunal civil, conseguindo a abertura, em outubro de 2019, de uma audição.
Em janeiro deste ano, um juiz de instrução decidiu que Luc Besson seria ouvido em tribunal na condição de "testemunha assistida", um estatuto intermédio entre o de mera testemunha e o de arguido.
"Esta decisão vem confirmar mais uma vez que os factos atribuídos a Luc Besson não têm qualquer fundamento", afirmou o advogado do realizador, Thierry Marembert, na altura, à AFP.
Segundo o 'site' Mediapart, oito mulheres atribuem a Besson agressões sexuais ao longo da sua carreira, mas os factos prescreveram.
Luc Besson, 62 anos, contestou as acusações, dizendo publicamente, em outubro de 2019, que nunca cometeu uma violação, ameaçado ou constrangido física ou moralmente qualquer mulher.
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