Bangladesh deteta dois primeiros casos de infeção com variante Ómicron
O Bangladesh detetou os primeiros casos da variante Ómicron do vírus que provoca a covid-19 em duas jogadoras de críquete que participaram recentemente numa competição no Zimbabué, anunciaram hoje as autoridades de saúde do país asiático.
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Mundo Omicron
"Hoje, recebemos a confirmação de que as duas jogadoras foram infetadas com a variante Ómicron do vírus", disse o porta-voz da Direção-Geral dos Serviços de Saúde do Bangladesh, Robed Amin, à agência de notícias espanhola EFE.
O ministro da Saúde, Zahid Maleque, disse aos jornalistas em Daca que as autoridades estão a tentar identificar uma pessoa que esteve em contacto com as duas jogadoras antes da confirmação de que estavam infetadas e de terem sido colocadas em quarentena.
"Estão bem, assegurámos o tratamento necessário e estão a ser testadas frequentemente", disse Maleque.
A Federação de Críquete do Bangladesh anunciou, em 06 de dezembro, que duas atletas tinham tido resultados positivos em testes ao coronavírus SARS-CoV-2 realizados seis dias após o regresso do Zimbabué, onde a seleção participou num torneio feminino que foi posteriormente cancelado.
O Bangladesh não impôs restrições a países onde foram detetados casos da variante Ómicron, identificados pela primeira vez na África do Sul.
As autoridades do Bangladesh disseram, no entanto, que reforçaram os controlos nos aeroportos, além de terem imposto uma quarentena obrigatória aos viajantes provenientes de vários países africanos ou de outros Estados onde a variante foi detetada.
O Bangladesh registou 15,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus e 28.017 mortes desde o início da pandemia.
O país registou um pico de infeções em maio passado, atribuído à variante Delta do SARS-CoV-2, o que levou as autoridades a impor um confinamento a nível nacional, mas as restrições foram sendo flexibilizadas na sequência do declínio dos casos.
A nível mundial, a pandemia provocou mais de 5,2 milhões mortos, em mais de 267,8 milhões infeções pelo corononavírus detetado pela primeira na China, no final de 2019, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse.
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