De acordo com o Observatório da Região Administrativa Especial de Hong Kong, é possível que a força da tempestade tropical se venha a dissipar rapidamente, mas as chuvas vão persistir durante toda a semana.
Às 13:00 locais (05:00 em Lisboa) a tempestade localizava-se a 610 quilómetros a sudoeste de Hong Kong, a 22 quilómetros por hora, esperando-se uma mudança de rumo para noroeste em direção ao norte do Mar do Sul da China.
O Observatório indicou também que o efeito combinado da tempestade com a monção de noroeste vai provocar ventos fortes tanto na zona costeira como em território continental.
A última vez que foi emitido um alerta deste nível num mês de dezembro foi em 1974, quando o tufão Irma atingiu Hong Kong, recorda hoje a edição eletrónica do jornal South China Morning Post.
De acordo com os dados do Observatório, este outono é o mais quente em Hong Kong "desde que há registos", sendo que no passado mês de novembro foram contabilizadas 230 horas de sol (numa zona geralmente nublada), o que corresponde a 35% mais do que a média registada nas últimas três décadas.
O tufão mais forte a afetar a zona nos últimos anos foi o Mangkut, que em setembro de 2018 fez quatro mortos e 214 feridos no sul da República Popular da China.
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