A meta fixada pela OMS era que todos os países do mundo tivessem antes do fim do ano pelo menos 40% da população vacinada contra a covid-19.
Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, uma melhor distribuição das doses já administradas - mais de oito mil milhões de doses - teria bastado para alcançar esta meta.
O dirigente da OMS, que falava na videoconferência de imprensa regular da organização sobre a evolução da pandemia, lamentou, a este propósito, que países "distribuam vacinas de reforço para toda a sua população" quando "três em cada quatro profissionais de saúde em África ainda não estão vacinados".
Tedros Adhanom Ghebreyesus espera, ainda assim, que no primeiro trimestre de 2022 o fornecimento de vacinas para o mecanismo de distribuição universal e equitativa Covax, destinado aos países mais pobres, será suficiente para vacinar toda a população global e dar doses a todos os grupos de risco.
A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, cidade do centro da China, e que se espalhou pelo mundo.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.823 pessoas e foram contabilizados 1.242.545 casos de infeção, segundo o mais recente balanço da Direção-Geral da Saúde.
O país tem uma das mais altas taxas de vacinação completa, na ordem dos 89%.
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