EUA dizem estar preparados para responder a uma invasão russa da Ucrânia

O líder russo exigiu falar diretamente com Joe Biden para discutir o aumento de tropas na Ucrânia e tensões diplomáticas.

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© Doug Mills-Pool/Getty Images

Notícias ao Minuto
29/12/2021 19:00 ‧ 29/12/2021 por Notícias ao Minuto

Mundo

Biden

A Casa Branca anunciou que o presidente Joe Biden falará amanhã à tarde com Vladimir Putin para debater o aumento militar da Rússia na fronteira compartilhada com a Ucrânia.

Segundo a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América  (EUA), Emily Horne, os dois líderes farão um telefonema "para discutir uma série de tópicos, incluindo os próximos compromissos diplomáticos com a Rússia".

Horne explicou que o presidente dos EUA aceitou porque "sempre acreditou que não há substituto para o diálogo direto entre líderes e que isso é especialmente verdade quando se trata da Rússia e da sua relação com o presidente Putin".

Um alto responsável da Administração norte-americana esclareceu ainda, numa conferência de imprensa telefónica, que o presidente Biden também deixará claro que os EUA estão "preparados para a diplomacia e para um caminho diplomático pela frente”, assim como “para responder se a Rússia avançar com uma nova invasão da Ucrânia”.

Este telefonema será o segundo contacto direto entre Biden e Putin este mês, representando uma nova tentativa de os EUA pressionarem a Rússia para reduzir a ameaça militar à Ucrânia.

Putin, por seu lado, insistiu então, e nos dias posteriores, que é a NATO, e não a Rússia, a responsável pela atual tensão militar em torno da Ucrânia.

Há seis dias, na sua conferência de imprensa anual, o Presidente russo exigiu garantias "imediatas" de segurança aos Estados Unidos e à NATO, advertindo-os para não "empatarem" durante décadas as negociações que arrancarão em princípios de 2022 em Genebra.

 A conversa acontecerá duas semanas antes das negociações entre os dois países, agendadas para 10 de janeiro, em Genebra, sobre tratados de controlo de armas nucleares e sobre a situação na fronteira russo-ucraniana, onde o Ocidente acusa Moscovo de reunir tropas para um possível ataque.

Num sinal de que as conversações de 10 de janeiro serão duras, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, já descartou quaisquer "concessões". Os Estados Unidos, por seu turno, já tinham avisado que alguns pedidos russos eram "inaceitáveis".

Leia Também: Comissão que investiga invasão do Capitólio protegerá alguns documentos

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