O balanço apresentado hoje pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) é afetado pela redução do pessoal que faz a compilação da informação, o que é habitual nos fins de semana, e está também incompleto, uma vez que cinco dos 27 estados do país não publicaram o registo diário.
Um deles é o estado de Minas Gerais, um dos mais populosos e mais duramente atingido pela pandemia da doença covid-19.
Ainda assim, com os dados divulgados hoje, o número total de mortes no Brasil subiu para 619.133, e o total de infeções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia aumentou para 22.293.228.
#PainelConass Covid-19
— CONASS (@ConassOficial) January 2, 2022
Data: 02/01/2022, 18h
Casos
• 1.721 no último período.
• 22.293.228 acumulados.
Óbitos
• 28 no último período
• 619.133 óbitos acumulados.
Mais informações: https://t.co/ZjV7hqzyQ0
Hoje, as autoridades sanitárias também confirmaram que todos os cinco navios de cruzeiro que se encontram atracados ao longo da costa do país relataram surtos de covid-19, mas todos os casos são descritos como "suaves".
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aos navios "MSC Splendida" e "Costa Diadema", que reportaram os surtos de covid-19 na passada quinta-feira, juntaram-se durante o fim de semana ao "MSC Preziosa", "Costa Fascinosa" e ao "MSC Seaside", que atracaram em diferentes portos por todo o país.
Cada um destes navios de cruzeiro transporta uma média de cerca de 3.000 pessoas, incluindo passageiros e tripulação, e no total têm cerca de 300 casos confirmados de covid-19, de acordo com a Anvisa.
Os passageiros e elementos de tripulação com teste negativo à covid-19 desembarcaram e os restantes vão continuar em quarentena e sob rigorosa vigilância médica, adiantou a entidade.
Perante esta situação, a Anvisa renovou a sua recomendação de que todas as atividades dos navios de cruzeiro sejam temporariamente suspensas, o que será analisado pelo Ministério da Saúde, que apenas disse que se mantém "vigilante" em relação aos surtos nestes navios.
A covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP), divulgado na sexta-feira.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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