"Estou a rezar para que nunca tenhamos outro dia como o dia que tivemos faz hoje um ano. É disso que vou falar", disse Biden, em declarações à imprensa ao chegar ao Capitólio, onde se preparava para proferir um discurso sobre as sequelas deixadas pelo ataque à sede do poder legislativo do país, o Congresso norte-americano.
A 6 de janeiro do ano passado, cerca de 10.000 pessoas -- a maioria das quais apoiantes de Trump -- marcharam em direção ao Capitólio e 800 delas irromperam pelo edifício adentro para impedir que fosse ratificada a vitória do atual Presidente norte-americano, o democrata Joe Biden, sobre o candidato republicano, o Presidente cessante Trump, nas eleições de novembro de 2020.
Trump, que se recusou a aceitar a derrota eleitoral contra Biden, fez um comício perante os seus seguidores mesmo antes do ataque, no qual instigou a multidão a dirigir-se para o Capitólio e "lutar" para impedir que o resultado eleitoral fosse certificado.
Um ano depois, a trágica jornada, que se saldou em cinco mortos e 140 agentes policiais feridos, continua a marcar grande parte da agenda política dos Estados Unidos.
Para sublinhar a importância de se assinalar a data, o Capitólio acolhe hoje diversos eventos de "reflexão e memória" do sucedido, que incluem discursos de Biden e da vice-presidente norte-americana, Kamala Harris.
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