A proposta de lei está a ser apreciada pelo parlamento francês e pretende aumentar de 12 para 14 semanas de gestação o período de tempo em que é possível a interrupção voluntária da gravidez.
Para as pessoas que hoje se manifestaram em Paris, de movimentos antiaborto, a proposta de lei é "iníqua", segundo disse aos jornalistas Nicolas Tardy-Joubert, presidente da iniciativa "Marcha pela vida", que se realiza todos os anos em janeiro.
Os manifestantes, segundo o relato da agência de notícias AFP, exibiram cartazes com frases como: "Parem de chatear os embriões" ou "Viver é um direito, não uma escolha".
Segundo os organizadores, cerca de 20 mil pessoas estiveram na manifestação, que se realizou a cerca de três meses das eleições presidenciais francesas.
O presidente da "Marcha pela vida" afirmou que as eleições foram outro dos motivos para a mobilização de hoje e apelou aos candidatos para fazerem "da proteção da vida humana" uma "grande causa nacional".
Nicolas Tardy-Joubert afirmou que os grupos que organizaram esta manifestação não apoiam candidatos, mas têm "10 propostas", incluindo o restabelecimento de pelo menos três dias de reflexão para fazer um aborto e a rejeição do suicídio assistido e da eutanásia.
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