Assim, a partir de segunda-feira a proibição de entrada na Suíça a partir da África do Sul e de outros cinco países da África Austral, imposta em novembro, na sequência da deteção dos primeiros casos da variante omicron da covi-19 na região, será levantada.
Os outros cinco países afetados pela proibição, que também será levantada na próxima semana, são Botswana, Esuatini, Lesoto, Moçambique, Namíbia e Zimbabué, disse a Secretaria de Estado suíça para a Migração na sua conta oficial no Twitter.
Por outro lado, a instituição anunciou que a Austrália, o Canadá e a Argentina foram acrescentados à lista de países em risco para a elevada propagação da covi-19, que inclui a maioria dos países da União Europeia, bem como outros como Colômbia, Uruguai, Coreia do Sul e Peru.
A proibição de mais de dois meses aos cidadãos da África Austral não impediu a rápida circulação da variante na Suíça, como noutros países do mundo, tendo o país da Europa Central atingido um recorde de novos casos diários na terça-feira 18 (37.000 novos casos positivos).
As taxas de mortalidade também aumentaram ligeiramente durante a vaga atual, embora sejam relativamente baixas (cerca de 20 mortes por dia) e inferiores às das ondas anteriores fases da covid-19.
A covid-19 provocou pelo menos 5,57 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
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