"Posso dizer que os alemães partilham plenamente as nossas preocupações e que estão decididos e determinados a responder rapidamente, eficazmente e apresentando uma frente unida", declarou Blinken.
"Não tenho qualquer dúvida sobre isso", acrescentou o secretário de Estado norte-americano, questionado no canal NBC sobre a demissão de um responsável da marinha alemã.
Na sexta-feira, o vice-almirante Kay-Achim Schoenbach afirmou que a Ucrânia não recuperará a península da Crimeia, que a Rússia anexou em 2014 e considerou importante ter a Rússia do mesmo lado, contra a China, sugerindo que o Presidente russo, Vladimir Putin, merece "respeito".
Por outro lado, quando outros países prometem enviar apoio militar para a Ucrânia, a ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, disse que Berlim não vai fazer isso, alegando que, nesta altura, a entrega de armas "não contribuiria para desanuviar" a crise.
"Estou convencido, com base nas muitas consultas que tive com os nossos aliados e parceiros europeus, que haverá uma resposta imediata, calibrada e unida" se a Rússia atacar a Ucrânia, afirmou Blinken, desta vez em declarações à CBS.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos também respondeu a críticas do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que sugeriu que os países ocidentais deviam impor sanções à Rússia preventivamente. Blinken referiu que se fossem impostas já, as sanções "perderiam o seu efeito dissuasivo".
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