Em comunicado, o Estado-Maior General das Forças Armadas do Mali refere que este é o resultado de ataques aéreos e terrestres realizados pelo exército contra alegadas bases terroristas em diferentes regiões do país.
Numa primeira operação, o exército maliano matou 28 terroristas nas florestas de Naoulena e Bamadjougou, localizados na região de Nara, a norte da capital, Bamako, e limítrofe com a Mauritânia.
A segunda operação teve lugar nas zonas sul de Sikasso, Bougouni e Koutiala, na fronteira com o Burkina Faso, onde tropas do Governo destruíram uma base terrorista e prenderam 22 dos seus combatentes.
Nestas intervenções, as tropas apreenderam carros e motos utilizados pelos terroristas.
As forças armadas também realizaram ataques aéreos em posições de grupos terroristas nas florestas de Toun, Ouenkoro e Dia, nas regiões centrais de Ségou e Mopti, resultando na destruição de uma oficina de fabrico de bombas e no assassínio de 11 suspeitos de terrorismo.
Além disso, os militares mataram três suspeitos terroristas e prenderam outros três numa intervenção na região de Ouro Sémé em Mopti, durante a qual também apreenderam armas e munições.
Na mesma região do centro do país, as tropas do Mali prenderam outros nove alegados terroristas com duas bombas na sua posse.
O Mali está a atravessar uma situação complexa de insegurança e instabilidade política com a presença de grupos terroristas, que estão a intensificar os seus ataques contra a população civil, o exército e as forças estrangeiras e das Nações Unidas.
Em 2021, Portugal enviou para a Missão das Nações Unidas no Mali (Minusma) uma aeronave de transporte e 65 militares da Força Aérea.
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