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Ataque ao Capitólio. Trump admite perdoar insurgentes se for presidente

O ex-Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) Donald Trump admite poder vir a perdoar alguns dos insurgentes que participaram no ataque ao Capitólio em 06 de janeiro de 2021, caso vença as presidenciais de 2024.

Ataque ao Capitólio. Trump admite perdoar insurgentes se for presidente
Notícias ao Minuto

18:05 - 30/01/22 por Lusa

Mundo EUA

"Se eu concorrer e se eu ganhar, trataremos as pessoas com justiça", disse o empresário republicano no sábado num comício em Conroe, Texas, continuando hoje na mesma linha de raciocínio: "E se for necessário perdão, dar-lhes-emos perdões, porque são tratados de forma tão injusta".

Desde o ataque ao Capitólio, mais de 725 pessoas -- incluindo membros dos grupos de extrema-direita Proud Boys, Oath Keepers e Three Percenters -- foram detidas e acusadas pelo seu envolvimento na investida sem precedentes, na qual morreram cinco pessoas.

Enquanto os representantes de diversos estados norte-americanos certificavam a vitória de Joe Biden nas presidenciais de novembro de 2020, apesar dos protestos do seu opositor, apoiantes do candidato republicano irromperam pelo edifício do Congresso, sob a mobilização das palavras de Trump.

No passado dia 13 de janeiro, o fundador do grupo de extrema-direita Oath Keepers, Stewart Rhodes, de 56 anos, foi acusado de "sedição", juntamente com dez outros membros da organização.

Simultaneamente, uma comissão parlamentar prossegue o seu trabalho, com vista a esclarecer os acontecimentos desse dia e determinar se Donald Trump e a sua comitiva foram responsáveis pelo ataque.

Esta comissão já intimou várias pessoas do círculo próximo do antigo Presidente e até a sua filha, Ivanka Trump, foi chamada a testemunhar.

Os membros da comissão estão a tentar acelerar os trabalhos no sentido de conseguirem publicar as suas conclusões antes das eleições intercalares, em novembro deste ano, nas quais os republicanos esperam conseguir recuperar a maioria no Congresso e no Senado e, assim, ajudar a travar a governação sob a presidência de Joe Biden.

Leia Também: Trump tem 93 milhões de dólares em dinheiro mas dizia ter oito vezes mais

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