Guiné-Bissau regista mais dois mortos e 130 novos casos de Covid-19
A Guiné-Bissau registou mais dois mortos e 130 novos casos da doença provocada pelo novo coronavírus na última semana, segundo os dados hoje divulgados pelo Alto-Comissariado para a Covid-19.
© Lusa
Mundo Covid-19
Na conferência de imprensa semanal sobre a evolução da doença no país relativa ao período entre 24 e 30 de janeiro, o alto-comissariado referiu que foram registados mais 130 novos casos para um total acumulado de 7.586 e mais duas vítimas mortais.
Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau registou 156 mortos.
"Há uma tendência de redução do número de casos, mas os óbitos aumentaram. O maior pico aconteceu há duas semanas", quando foram registados mais de 400 novos casos, afirmou o secretário do organismo responsável pelo combate à pandemia no país, o médico guineense Plácido Cardoso.
Segundo o responsável, houve um ligeiro decréscimo da taxa de positividade, que deverá rondar os 6,1%, contra os 6,3% registados na semana passada, mas a taxa de letalidade mantém-se nos dois 2%.
Os novos casos de covid-19 na Guiné-Bissau foram registados no Setor Autónomo de Bissau, Quinara, Oio, Gabu, Cacheu, Biombo e Tombali.
Plácido Cardoso disse também que 39% da população alvo, com 18 anos ou mais de idade, tem a vacinação completa e que 59% tem pelo menos uma dose.
A Guiné-Bissau, com cerca de dois milhões de habitantes, pretende vacinar até 638.147 pessoas com 18 anos ou mais em todo o território nacional para que seja atingido o objetivo de vacinar 70% da população.
O Alto-Comissariado para a Covid-19 inicia hoje uma nova campanha de vacinação nacional, que vai decorrer até 09 de fevereiro.
A covid-19 provocou mais de 5,65 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países.
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