"A entrada do Brasil no programa 'Global Entry' faz parte dos esforços para promover uma maior integração entre a maior potência mundial e a principal economia latino-americana", frisou uma nota do Governo brasileiro.
A facilitação das deslocações em ambos os sentidos, acrescenta a nota, "é considerada uma medida eficaz na promoção não só do turismo, mas também de negócios e investimento", uma vez que "estimula os contactos empresariais e a interação cooperativa".
No comunicado, o Governo do Brasil manifestou a sua satisfação em anunciar que os brasileiros interessados em se candidatar ao programa 'Global Entry' para entrar nos EUA podem fazê-lo a partir de hoje.
O programa, administrado pelo Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras do Departamento de Segurança Interna dos EUA, simplifica os procedimentos de imigração e alfândega em 50 aeroportos norte-americanos e evita filas na alfândega.
Os interessados em agilizar os procedimentos migratórios, que já possuem o respetivo visto e perfis considerados de baixo risco, podem inscrever-se no programa e, se forem aceitos e passarem na verificação de segurança, pagarão 100 dólares (87,5 euros) para evitar filas nos processos migratórios.
A adesão ao programa não substitui o visto, que ainda é uma exigência para brasileiros.
O Brasil tornou-se o 11.º país a aderir ao 'Global Entry', que já é aplicável, entre outros, a cidadãos da Argentina, Colômbia, México, Panamá, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Coreia do Sul e Canadá.
A inclusão do maior país latino-americano no programa norte-americano começou a ser negociada em 2015.
O Brasil também procura atender aos requisitos para participar do Programa de Isenção de Vistos, que permitiria aos brasileiros viajar para os Estados Unidos sem visto para visitas de negócios ou turismo por um período não superior a 90 dias.
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