A imprensa local noticiou que a medida passou a ser aplicada nos terminais dos estados de Anzoátegui, Miranda (Valles del Tuy), Apure, Barinas e Sucre, apesar de não estar prevista na legislação venezuelana.
O diretor de Transportes do município Cristóbal Rojas (estado de Miranda), Jesus Guerrero, explicou aos jornalistas que fiscais do transporte público, com o apoio de oficiais da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e do Instituto de Trânsito Terrestre venezuelano vão supervisionar e verificar se os passageiros dos autocarros têm pelo menos duas doses de vacina contra a covid-19.
"Tanto nas bilheteiras como antes de entrara nos autocarros, vai ser pedido aos utilizadores que apresentem o documento de vacinação. A ideia é evitar a propagação do novo coronavírus e romper as cadeias de contágio das distintas variantes da pandemia", disse.
Em Apure, a diretora do Terminal de Passageiros Humberto Hernández afirmou aos jornalistas que, apesar de o cartão de vacinação ser um requisito indispensável para viajar dentro e fora do estado, quem não tiver, "vai receber uma palestra de sensibilização sobre a vacina" por funcionários da PNB.
De acordo com dados divulgados pelas autoridades venezuelanas, o país contava, no domingo, 496.283 casos de covid-19 e 5.487 mortes associadas ao novo coronavírus, desde o início da pandemia.
Desde março de 2020 que a Venezuela está em confinamento preventivo, com um sistema de sete dias de flexibilização, seguidos de sete dias de confinamento rigoroso. Desde novembro de 2021 que a quarentena se mantém de maneira flexibilizada.
Em 03 de janeiro deste ano, a Venezuela iniciou a aplicação da dose de reforço das vacinas russa Sputnik V e da chinesa Sinopharm.
A covid-19 provocou pelo menos 5.737.468 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.258 pessoas e foram contabilizados 2.932.990 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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