Primeiro-ministro timorense testa positivo e adia visita à Austrália
O primeiro-ministro timorense, Taur Matan Ruak, adiou por tempo indefinido uma visita oficial prevista à Austrália depois de ter testado positivo à covid-19, anunciou hoje o seu gabinete em comunicado.
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Mundo Covid-19
"Taur Matan Ruak solicitou, hoje, terça-feira, um adiamento da visita oficial à Austrália, planeada para quarta-feira desta semana", refere-se na nota.
"O pedido de adiamento tem a ver com motivos de saúde, uma vez que o chefe do Governo e a sua esposa, Dra. Isabel Ferreira, estão positivos com o vírus SARS-CoV-2", explica, referindo que o teste foi realizado na segunda-feira e o resultado foi conhecido hoje.
Segundo a nota, apesar de ambos estarem positivos estão "em boas condições de saúde", e seguindo uma "recomendação médica, deve permanecer em casa, em repouso, seguindo o protocolo de saúde para estes casos, até à realização de novo teste".
Taur Matan Ruak solicitou já à ministra dos Negócios Estrangeiros, Adaljiza Magno, que comunique o adiamento da viagem, que ocorrerá "em tempo oportuno".
Esta é a segunda vez durante a pandemia que Taur Matan Ruak está infetado com o SARS-CoV-2 -- a primeira foi em agosto de 2021. O chefe do Governo já recebeu três doses da vacina.
Praticamente sem casos no último trimestre do ano passado, Timor-Leste tem registado agora um aumento significativo de casos, o que não sucedia desde setembro do ano passado, quando o país viveu a vaga da variante Delta.
O boletim diário do Ministério da Saúde nota que nas últimas 24 horas se registaram 247 novos casos, o maior número diário desde setembro do ano passado, com 22 casos recuperados e um total de 8376 ativos em todo o país.
Nas últimas 24 horas, as autoridades realizariam 1.135 testes, com uma taxa de positividade de 21,76%, com 17 pessoas hospitalizadas, mais quatro que na segunda-feira.
Desde o início da pandemia Timor-Leste registou 20.748 casos de pessoas infetadas com SARS-CoV-2, com 122 mortos.
A covid-19 provocou pelo menos 5.737.468 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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