Umaro Sissoco Embaló, que é acompanhado na sua deslocação pela chefe da diplomacia guineense, Suzi Barbosa, e por alguns conselheiros do seu gabinete, deverá regressar ao país no domingo, acrescentou a mesma fonte.
O primeiro-ministro, Nuno Nabiam, esteve presente no aeroporto internacional Osvaldo Vieira de Bissau para acompanhar o chefe de Estado até embarcar no voo que o transportou para Bruxelas.
Esta é a primeira deslocação de Umaro Sissoco Embaló ao estrangeiro desde a tentativa de golpe de Estado de 01 de fevereiro quando homens armados atacaram o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República e do primeiro-ministro e que provocou oito mortos.
O Presidente guineense considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado e apontou o ex-chefe da Marinha José Américo Bubo Na Tchuto, Tchamy Yala, também ex-oficial, e Papis Djemé como os principais responsáveis.
Os três homens foram presos em abril de 2013 por agentes da agência antidroga norte-americana (DEA) a bordo de um barco em águas internacionais na costa da África Ocidental e cumpriram pena de prisão nos Estados Unidos.
Os três alegados responsáveis pela tentativa de golpe de Estado foram detidos, segundo o Presidente guineense.
A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo, com cerca de dois terços dos 1,8 milhões de habitantes a viverem com menos de um dólar por dia, segundo a ONU.
Desde a declaração unilateral da sua independência de Portugal, em 1973, sofreu quatro golpes de Estado e várias outras tentativas que afetaram o desenvolvimento do país.
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