Centenas de pessoas ofereceram-se para 'testar' uma nova prisão na Suíça

As autoridades já receberam mais de 830 inscrições para o teste, que decorrerá de 24 a 27 de março.

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© Gefängnis Zürich West

Notícias ao Minuto
21/02/2022 10:35 ‧ 21/02/2022 por Notícias ao Minuto

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Centenas de pessoas aproveitaram a hipótese de viverem como reclusos durante alguns dias na cidade suíça de Zurique, ao oferecerem-se para participar numa espécie de 'casa aberta' para uma nova prisão antes de esta aceitar os primeiros presos.

Os detalhes do teste, que vai decorrer de 24 a 27 de março, ainda estão a ser elaborados. Mas as autoridades penitenciárias de Zurique disseram na quinta-feira, segundo a Associated Press, que já receberam 832 inscrições para um número ainda indeterminado de vagas.

Os voluntários selecionados, que devem morar no local e ter pelo menos 18 anos, vão ter uma experiência que se assemelha quase a um novo reality show ao entrarem na 'Gefängnis Zürich West' – Prisão de Zurique Oeste – para testar a prisão preventiva e os seus serviços. O estabelecimento deverá abrigar até 124 pessoas em detenção provisória e ter 117 lugares para indivíduos em prisão preventiva.

Os 'substitutos' temporários não terão que pagar nada, nem tão pouco serão pagos para participar no teste, e serão tratados como reclusos em alguns aspetos, nomeadamente: testando a alimentação, andando pelo pátio, entre outros.

Os voluntários não podem levar telemóveis ou outros aparelhos eletrónicos para o interior e todos os participantes precisarão de passar nas autorizações de segurança e nas verificações semelhantes às dos aeroportos. No entanto, as revistas corporais à entrada serão opcionais.

Cada um vai ainda receber uma palavra de segurança que podem dar à equipa para sair imediatamente, caso fiquem com receio ou comecem a ficar nervosos sob as condições impostas.

O teste do próximo mês permitirá que os funcionários penitenciários testem a capacidade, os serviços e as operações da prisão, bem como revejam a sua cooperação e comunicação com outras autoridades, como polícia e procuradores. Também esperam que o exercício ajude a esclarecer o que consideram equívocos sobre a forma como guardas prisionais e outros funcionários operam em tais instalações.

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