O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu esta quarta-feira sanções mais duras contra a Rússia.
“Para impedir mais agressões de Putin, apelamos aos nossos parceiros que imponham mais sanções à Rússia agora. Os primeiros passos decisivos foram tomados ontem e estamos agradecidos por isso. Agora a pressão tem de aumentar para travar Putin. Atinjam a sua economia e os seus ‘comparsas’. Batam mais. Batam com força. Batam agora”, afirmou Kuleba, na rede social Twitter.
To stop Putin from further aggression, we call on partners to impose more sanctions on Russia now. First decisive steps were taken yesterday, and we are grateful for them. Now the pressure needs to step up to stop Putin. Hit his economy and cronies. Hit more. Hit hard. Hit now.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) February 23, 2022
Segundo a agência de notícias Reuters, o parlamento da Ucrânia aprovou hoje a imposição de sanções a 351 russos, incluindo legisladores que apoiaram o reconhecimento da independência das regiões separatistas do leste do país. As sanções passam pela proibição de entrada em território ucraniano e o acesso a ativos, capital e propriedades.
Após o presidente russo, Vladimir Putin, reconhecer como Repúblicas Populares as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk e mobilizar militares para “a manutenção da paz” daqueles territórios do leste da Ucrânia, foram vários os países que anunciaram sanções contra a Rússia, incluindo os 27 Estados-membros da União Europeia, o Reino Unido, os Estados Unidos da América, o Canadá, o Japão e a Austrália.
Em contraciclo, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, citada pelo El País, refere que o país “sempre disse que as sanções não são eficazes para solucionar os problemas” e, por isso, “a China não imporá soluções unilaterais à Rússia”.
Leia Também: Putin "aberto ao diálogo" mas interesses da Rússia "não são negociáveis"