Scott Morrison classifica a invasão russa da Ucrânia de "brutal"

"Este é um lembrete arrepiante do mundo em que vivemos", disse o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison.

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Notícias ao Minuto
24/02/2022 10:07 ‧ 24/02/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ucrânia/Rússia

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, considerou a invasão russa da Ucrânia de "brutal" e "sem provocação", enquanto anunciava esta manhã novas sanções a mais 25 indivíduos e quatro instituições financeiras do país.

Nós condenamos o que são ações hostis unilaterais na Ucrânia. A Rússia está a violar o direito internacional e a Carta da ONU. A Rússia escolheu a guerra”, disse Morrison, esta quinta-feira, em conferência de imprensa.

"Juntamente com a comunidade internacional, estamos fortemente unidos para condenar esses atos nos termos mais fortes possíveis", disse Morrison. 

A Austrália vai impor imediatamente novas sanções que têm como alvo comandantes do exército, vice-ministros da Defesa e mercenários russos que segundo o governante são "responsáveis ​​pela agressão não provocada e inaceitável". Vão ainda ser sancionadas empresas envolvidas no desenvolvimento e venda de tecnologia militar e armas.

Já na quarta-feira, a Austrália tinha anunciado sanções a oito membros do Conselho de Segurança da Rússia. Mas o primeiro-ministro tinha avançado na altura a possibilidade de novas sanções, que estava a discutir com Departamento de Relações Exteriores e Comércio sobre tomar medidas contra mais de 300 membros do parlamento russo. 

Na conferência de hoje Morrison fez questão de afirmar: "Este é um lembrete arrepiante do mundo em que vivemos, e onde as ameaças e ofensas de agressores e aqueles que procuram intimidar os outros para procurar a sua própria vantagem… são uma realidade"

Garantiu ainda que não há planos para a Austrália se envolver em apoio militar à Ucrânia e que seu apoio militar não foi solicitado ao governo. Porém, afirmou que trabalham "perto da NATO e dos seus estados membros".

Leia Também: Chuva e aviões militares interrompem silêncio numa Kiev quase deserta

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