Mais de 40 soldados e dez civis ucranianos mortos
Informação avançada por um conselheiro do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. O exército russo, até ao momento, não se referiu a baixas no terreno.
© Sergei Malgavko\TASS via Getty Images
Mundo Rússia/Ucrânia
Mais de 40 soldados ucranianos morreram e várias dezenas ficaram feridos na sequência da invasão russa à Ucrânia. A informação está a ser avançada por um conselheiro do presidente ucraniano, citado pela Reuters.
"Sei que mais de 40 militares ucranianos foram mortos e várias dezenas ficaram feridos e fala-se da morte de uma dezena de civis" em vários pontos do país, disse Oleksiy Arestovych.
A agência de notícias Agence France-Presse (AFP) deu a mesma indicação, de que existem "cerca de 10 civis mortos".
O conselheiro do Presidente da Ucrânia adiantou que as baixas foram provocadas pelos bombardeamentos aéreos e pelos disparos de mísseis russos ocorridos hoje de manhã.
O exército russo, até ao momento, não se referiu a baixas no terreno.
Citado pelas agências internacionais, o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, general Igor Konachenkov, indicou que os "separatistas pró-russos" no leste da Ucrânia alcançaram ganhos territoriais e afirmou que a intervenção russa não visa cidades ucranianas, mas sim "infraestruturas militares, instalações de defesa aérea e aeródromos militares".
"A população civil não tem nada a recear", disse o oficial russo.
Cerca de dois mil ucranianos cruzaram hoje a fronteira com a Moldávia desde o início da operação militar da Rússia na Ucrânia, segundo indicou a ministra do Interior moldava, Anda Revenko.
Também está a ser verificado um fluxo de ucranianos que tentam entrar na Roménia em virtude dos novos ataques russos contra o território ucraniano, de acordo com a agência France-Presse (AFP).
Durante a madrugada desta quinta-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou uma "operação militar especial" na região de Donbass, no leste da Ucrânia. Num discurso transmitido na televisão russa, Putin advertiu os países do Ocidente a ficarem fora do conflito e ameaçou com "consequências que nunca viram". Momentos depois, foram registadas explosões em várias cidades ucranianas, incluindo na capital Kiev.
A imprensa ucraniana revelou, citando o Centro de Comunicações Estratégicas e Segurança da Informação da Ucrânia, que “a cidade de Shchastia (na região de Luhansk), que foi atacada pelo agressor russo, foi recapturada". De acordo com a mesma fonte, o "equipamento russo foi destruído e cerca de 50 inimigos foram mortos".
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