Líderes da UE chegam a acordo sobre sanções "dolorosas para regime russo"

Os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) chegaram esta madrugada a acordo sobre "sanções em massa" que serão "dolorosas para o regime russo", anunciou hoje o presidente do Conselho Europeu.

Notícia

© Lusa

Lusa
25/02/2022 06:01 ‧ 25/02/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

"Tomámos a decisão política de acrescentar um pacote adicional de sanções em massa, que será doloroso para o regime russo", anunciou Charles Michel.

A decisão foi tomada numa cimeira de urgência em Bruxelas dos chefes de Governo e de Estado da UE, entre os quais o primeiro-ministro português, António Costa, ocasião na qual os líderes europeus tiveram "oportunidade de reafirmar a firmeza de posição, esta mão em conjunto com os nossos aliados e amigos", dada a invasão russa a várias cidades ucranianas.

"O Conselho Europeu apelou aos órgãos apropriados para que tomassem as medidas legais para as sanções", adiantou Charles Michel, falando em conferência de imprensa no final do encontro.

Vincando que "o mundo e o sistema baseado em regras foi atacado de uma forma muito dolorosa", o responsável notou que "o debate desta noite foi uma oportunidade de expressar a firme condenação desta agressão militar".

"Também discutimos o apoio ao povo ucraniano para mobilizar a capacidade de financiamento do apoio humanitário", concluiu.

A Rússia lançou na madrugada de quinta-feira uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Leia Também: AO MINUTO: Zelensky é "alvo n.º 1" da Rússia, mas recusa sair de Kiev

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas