Xi Jinping e Putin falaram ao telemóvel. China defende diálogo

Os líderes falaram por telefone esta sexta-feira. Xi Jinping disse que "compreende" as preocupações russas com a segurança, mas "respeita a soberania e a integridade territorial de todos os países".

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Notícias ao Minuto com Lusa
25/02/2022 12:19 ‧ 25/02/2022 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

O presidente chinês, Xi Jinping, disse ao presidente russo, Vladmir Putin, que a China apoia a Rússia nos esforços para resolver a crise da Ucrânia através do diálogo, informou a televisão estatal chinesa CCTV.

Numa leitura do apelo à emissora estatal CCTV, Xi salientou que a "situação na Ucrânia oriental sofreu rápidas mudanças... (e) a China apoia a Rússia e a Ucrânia a resolverem a questão através da negociação".

O líder chinês acrescentou que Pequim "respeita a soberania e a integridade territorial dos Estados", mas ressalvou que é "importante respeitar as preocupações legítimas de segurança de todos os países envolvidos".

Xi disse no apelo com Putin que era importante "abandonar a mentalidade da Guerra Fria, dar importância e respeitar as preocupações razoáveis de segurança de todos os países, e formar um mecanismo de segurança europeu equilibrado, eficaz e sustentável através de negociações".

A China adotou uma posição discreta e algo contraditória face à questão ucraniana, enquanto tenta equilibrar a sua relação política com Moscovo com os seus laços comerciais e económicos com a União Europeia (UE) e os Estados Unidos e os seus próprios princípios de longa data sobre soberania territorial e não interferência nos assuntos internos de outros países.

A diplomacia chinesa tem afirmado que "compreende" as preocupações russas com a segurança, mas também que "respeita a soberania e a integridade territorial de todos os países".

O presidente russo, por seu turno, disse ao seu homólogo chinês que está disposto a realizar "negociações de alto nível" com a Ucrânia, após ter lançado uma operação militar contra aquele país.

[Notícia atualizada às 12h59]

Leia Também: Ucrânia. Angela Merkel condena guerra que marca rutura na Europa

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