Guterres promete a presidente da Ucrânia reforço da ajuda humanitária
O presidente ucraniano e o secretário-geral da ONU abordaram a possibilidade de qualificar as ações da Rússia como um genocídio contra a população ucraniana, numa conversa durante este sábado.
© Valery Sharifulin\TASS via Getty Images
Mundo Rússia/Ucrânia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou que conversou este sábado com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, sobre a retirada do direito de voto à Rússia no Conselho de Segurança da ONU, a possibilidade de qualificar as ações e declarações russas como um genocídio contra a população ucraniana e ainda sobre a entrega dos corpos dos soldados russos.
“Privar o país agressor do direito de voto no Conselho de Segurança da ONU, qualificar as ações e declarações da Rússia como genocídio de pessoas ucranianas, ajudar na entrega dos corpos dos soldados russos. Falei sobre isto numa conversa com o secretário-geral da ONU, António Guterres”, afirmou Zelensky na rede social Twitter.
To deprive the aggressor country of the right to vote in the UN Security Council, to qualify 🇷🇺 actions & statements as genocide of 🇺🇦 people, to help with the delivery of corpses of 🇷🇺 soldiers. Talked about it in a conversation with the #UN Secretary General @antonioguterres.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 26, 2022
Por seu lado, Guterres revelou que “transmitiu” a Zelensky a “determinação da ONU em aumentar a assistência humanitária à população da Ucrânia”.
“Falei hoje com o presidente Zelensky e transmiti a determinação da ONU em aumentar a assistência humanitária à população da Ucrânia”, começou por afirmar também no Twitter.
“O respeito pelo direito internacional humanitário e a proteção dos civis são agora primordiais”, frisou.
I spoke today with @ZelenskyyUa and conveyed the determination of the @UN to enhance humanitarian assistance to the people of Ukraine.
— António Guterres (@antonioguterres) February 26, 2022
Respect for international humanitarian law and the protection of civilians are now paramount.
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