Este número "baseia-se nos dados fornecidos pelas autoridades nacionais", sublinhou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados num tweet.
Grande parte dos refugiados dirigiu-se para a Polónia, onde as autoridades contabilizaram cerca de 165.000 pessoas desde quinta-feira, início da invasão do vizinho ucraniano pelas tropas russas.
No sábado, os guardas fronteiriços precisaram ter registado 77.300 pessoas chegadas à Polónia, provenientes da Ucrânia.
Chegados de comboio, de carro ou mesmo a pé, com poucos pertences, os refugiados são acolhidos por familiares ou pelo dispositivo criado na Polónia.
Outros países fronteiriços, como a Moldávia, a Hungria ou ainda a Eslováquia e a Roménia, por exemplo, são também locais de retiro.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram cerca de 200 mortes, incluindo de civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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