Ucrânia é "uma de nós e nós queremo-la na União Europeia"
Presidente da Comissão Europeia fez a afirmação em entrevista à Euronews: "Eles pertencem-nos [à União Europeia]. Eles são um de nós e nós queremo-los", disse Ursula von der Leyen.
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Mundo Ursula von der Leyen
A Ucrânia é "uma de nós e nós queremo-la na União Europeia". A afirmação é de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, em entrevista à Euronews.
"Temos um processo com a Ucrânia que é, por exemplo, integrar o mercado ucraniano no mercado único", apontou ainda a responsável, acrescentando: "Temos uma cooperação muito estreita na rede de energia, por exemplo".
E foi baseada nestes "tantos tópicos" em que União Europeia e Ucrânia trabalham de forma "tão próxima" que von der Leyen justificou: "Eles pertencem-nos [à União Europeia]. Eles são um de nós e nós queremo-los".
De recordar que, ontem, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu União Europeia (UE) para tomar agora uma decisão sobre a adesão do seu país ao bloco europeu. "Está na hora de encerrar, de uma vez por todas, a longa discussão e decidir sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia", escreveu Volodymyr Zelensky através do Twitter, depois de ter falado hoje ao telefone com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no que descreveu como "um novo dia na frente diplomática".
Ukraine is fighting the invader with weapons in hands, defending its freedom and European future. Discussed with @vonderleyen effective assistance to our country from 🇪🇺 in this heroic struggle. I believe that the #EU also chooses Ukraine.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 26, 2022
A Rússia lançou, na quinta-feira de madrugada, uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 120.000 deslocados desde o início dos combates.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
[Notícia atualizada às 19h54]
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