Ucrânia é "uma de nós e nós queremo-la na União Europeia"

Presidente da Comissão Europeia fez a afirmação em entrevista à Euronews: "Eles pertencem-nos [à União Europeia]. Eles são um de nós e nós queremo-los", disse Ursula von der Leyen.

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Notícias ao Minuto
27/02/2022 19:44 ‧ 27/02/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Ursula von der Leyen

A Ucrânia é "uma de nós e nós queremo-la na União Europeia". A afirmação é de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, em entrevista à Euronews

"Temos um processo com a Ucrânia que é, por exemplo, integrar o mercado ucraniano no mercado único", apontou ainda a responsável, acrescentando: "Temos uma cooperação muito estreita na rede de energia, por exemplo".

E foi baseada nestes "tantos tópicos" em que União Europeia e Ucrânia trabalham de forma "tão próxima" que von der Leyen justificou: "Eles pertencem-nos [à União Europeia]. Eles são um de nós e nós queremo-los"

De recordar que, ontem, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu União Europeia (UE) para tomar agora uma decisão sobre a adesão do seu país ao bloco europeu. "Está na hora de encerrar, de uma vez por todas, a longa discussão e decidir sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia", escreveu Volodymyr Zelensky através do Twitter, depois de ter falado hoje ao telefone com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no que descreveu como "um novo dia na frente diplomática".

A Rússia lançou, na quinta-feira de madrugada, uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 120.000 deslocados desde o início dos combates.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

[Notícia atualizada às 19h54]

Leia Também: AO MINUTO: Portugueses regressam amanhã; Kiev "cercada" por tropas russas

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