Bielorrússia estará a preparar-se para se juntar à Rússia contra Ucrânia
Forças aéreas da Bielorrússia estarão a preparar invasão à Ucrânia.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
A Bielorrússia poderá estar a preparar-se para se juntar aos russos para invadir a Ucrânia. De acordo com o jornal ucraniano The Kyiv Independent, circula desde ontem, dia 27, uma mensagem nos círculos diplomáticos de que as forças aéreas da Bielorrússia estarão a preparar invasão à Ucrânia.
Jornalistas da oposição bielorrussa, que não foram identificados, serão, alegadamente, a fonte desta informação.
Segundo estas fontes, citadas pelo The Kyiv Independent, as forças especiais da Bielorrússia embarcaram ontem em aviões se fortalecerem invasão em Kiev ou Zhytomyr.
Recorde-se que o regime da Bielorrússia, presidida por Alexander Lukashenko, é altamente repressivo, tendo já levado jornalistas a fugir do país para fugir às 'garras' do ditador. Por esse motivo, a informação é difícil de se confirmar.
No Telegram há relatos de movimento de dois aviões de transporte militar que partiram de um aeródromo no oeste da Bielorrússia.
Refira-se que a Bielorrússia aprovou o referendo de neutralidade nuclear que permite, por exemplo, a instalação de armas nucleares russas no país.
Um conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia, Anton Herashchenko, revelou ontem que os mísseis Iskander foram lançados este domingo contra o norte Ucrânia a partir da Bielorrússia.
Os mísseis terão atingido o aeroporto da cidade de Zhytomyr. “Isto é o que foi atingido pelos Iskanders lançados da Bielorrússia por volta das 17h [15h em Lisboa]... os fascistas russos e bielorrussos atacaram o aeroporto de Zhytomyr”, revelou Herashchenko na aplicação Telegram.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estará hoje em negociações entre Kiev e Moscovo. Estas terãolugar na fronteira entre a Bielorrússia e a Ucrânia, após o homólogo bielorrusso lhe garantir “que todos os aviões, helicópteros e mísseis estacionados em território bielorrusso permanecem no solo durante a viagem, as conversas e o regresso da delegação ucraniana”.
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