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Secretário-geral da NATO acusa Putin de ter destruído a paz na Europa

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, acusou hoje o Presidente russo de ter destruído a paz na Europa, voltando a condenar a invasão da Ucrânia.

Secretário-geral da NATO acusa Putin de ter destruído a paz na Europa
Notícias ao Minuto

11:15 - 01/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"O Presidente Putin destruiu a paz na Europa", acusou Stoltenberg, numa conferência de imprensa na localidade polaca de Lask, município de Lodz, reiterando que a Aliança Atlântica "condena a invasão brutal e injustificada da Ucrânia.

Jens Stoltenberg, que estava acompanhado pelo Presidente da Polónia, Andrzej Duda, acusou também a Bielorrusia de conivência na invasão da Ucrânia.

Segundo o líder da NATO, "o ataque russo é totalmente inaceitável e foi permitido pela Bielorrúsia".

"O nosso compromisso do artigo 5, a nossa cláusula de defesa coletiva (o ataque contra um país da aliança é considerado como um ataque contra todos os membros da NATO), é duro como ferro. Nós protegeremos cada milímetro do território da NATO", assegurou.

Jens Stoltenberg afirmou, contudo, que a NATO "não procura um conflito com a Rússia" e não enviará nem soldados nem aviões para a Ucrânia, voltando a apelar ao regime de Moscovo para retirar as tropas do país vizinho.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

[Notícia atualizada às 11h35]

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